Tudo que eu quero é paz, é sossego. É poder poder deitar e simplesmente dormir, mas eu sei -eu vou sonhar com você.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Às vezes eu paro e penso em tudo que já vivi. Penso na minha mãe, no meu namorado, nos meus amigos e tudo de bom que passei com os mesmos. As vezes eu choro só de lembrar que um dia -querendo ou não- eu vou perdê-los, e pouco-a-pouco não mais lembrar dos seus lindos rostos que tanto me fizeram sorrir. Aí eu vejo que muitas vezes eu não dei valor a minha mãe, não dei valor aos meus amigos, só porque eles me magoaram e só descobri uma coisa: É PRECISO PERDOAR. Depois que você entra em um relacionamento sério você (obrigatoriamente) aprende a perdoar. Eu aprendi, mas não consigo esquecer, eu sempre vou lembrar de tudo, principalmente todas as vezes que chorei sozinha em meu quarto. TODAS ELAS.

domingo, 3 de abril de 2011

Poderia me definir em uma palavra hoje: RECEIO. Receio de tentar, receio de errar, receio de dar certo, receio de dar tudo errado de novo. Não medo, receio.
Abusiva demais, irritante demais, orgulhosa demais, corajosa demais, inconseqüente demais, estúpida demais, sincera demais, intensa demais, sonhadora demais, decidida demais, vingativa demais, irônica demais, sarcástica demais, intolerante demais, possessiva demais, louca demais, insensata demais, malandra demais, transparente demais, palhaça demais, agitada demais, conivente demais. Esses podem ser considerados alguns dos meus defeitos de fábrica.
O que fazer enquanto não encontro a pessoa certa? E se demorar? E se ele não chegar? São patéticas e frustrantes as tentativas inúteis de encontrar alguém que me queira na mesma proporção que eu quero. Que saiba me ouvir quando for preciso, me ignorar quando necessário e até brigar comigo quando eu insistir nas minhas loucuras mais insensatas. Complexada, acho que esse é o meu estado no momento.
Só agora parei pra pensar no quanto eu sinto a sua falta. Pode não ser um sentimento maior, mas sinto a ausência do seu corpo no meu como se fizesse parte de mim. É só mais um dia de chuva, amanhã, depois de amanhã ou mês que vem eu esqueço tudo outra vez, volto pra minha rotina estúpida e normal como se eu fosse igual a todas as outras pessoas normais.
De repente eu me torno totalmente diferente de você, e agora o que fazer com as lembranças que não se apagam? Com as fotos que tiramos? É como se só tivesse feito diferença pra mim, mas porque você insiste em me machucar. Preciso apagar cada passo teu, cada beijo, cada toque. Vou tirar você da cabeça, do coração e donde mais eu puder. E se eu conseguir esquecer é porque não era amor.
Eu não sei por que estou aqui, e quer saber? Nem sei se quero ficar. Por onde passo olhares me censuram. Seria por causa da minha roupa? Do meu cabelo? Da minha maquiagem exagerada? Dos meus gritos? Seria por causa do copo cheio que permanece na minha mão? Seria por causa das minhas companhias? Custe o que custar, se for preciso eu vou suar, mas felicidade a gente conquista pouco a pouco. Preconceitos não vão me derrubar, tudo nessa vida é questão de tempo. E o meu? O meu tempo corre, porque nem sei quanto tempo eu tenho e afinal pelo que me consta, da para ir levando na malandragem.